quarta-feira, janeiro 21, 2015

Whatsapp lança versão para o navegador


O aplicativo de mensagens WhatsApp lançou uma versão online que pode ser acessada pelo navegador Chrome, do Google. O anúncio foi feito na tarde desta quarta (21) pelo fundador do aplicativo, Jan Koum, pelo Facebook.

Ao acessar o endereço https://web.whatsapp.com, o usuário precisará escanear com o celular um QR code para que o navegador sincronize os contatos e as mensagens armazenadas no smartphone.

O Whatsapp online funcionará inicialmente nos sistemas Android, BlackBerry, BB10 e Windows Phone. Usuários com estes aparelhos precisarão atualizar o app e, ao acessá-lo, escolher a função Whatsapp Web no menu principal. O app publicou instruções em português para os que não conseguirem. Quem tem iOS ainda não pode usar a ferramenta por limitações da Apple, segundo Koum.

A internet do Whatsapp web lista suas mensagens em uma coluna na esquerda, enquanto a maior parte da tela é usada para a troca de mensagens. É possível salvar as fotos recebidas pelo app no computador. Para que a função funcione, o telefone precisará ficar conectado à internet. Ao que parece, o Whatsapp encontrou uma forma de “espelhar” o conteúdo do app no navegador sem precisar baixar sempre as informações do usuário.

Nos últimos anos, algumas ferramentas ganharam relativa popularidade adaptando o Whatsapp para o desktop, como o brasileiro Whatscom.




quarta-feira, janeiro 14, 2015

Dengue em Marabá

Embora o último Lira (Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti) tenha apontado médio risco para dengue, com algumas localidades em situação de alto risco, o quantitativo de notificações em dezembro foi de 13 suspeitas da doença. Um novo Lira foi iniciado nesta segunda-feira (12), com o objetivo de nortear a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) nas campanhas de combate ao mosquito.

Segundo a coordenadora da Divisão de Epidemiologia da SMS, Fernanda Miranda, para o mês de janeiro também são esperadas poucas notificações de dengue. Ela se baseia nas estatísticas de anos anteriores que tem os meses de fevereiro, março e abril como os maiores registros da doença. Em 2013, por exemplo, das 338 notificações, fevereiro com 85 e março com 82, acumularam quase 50% das ocorrências de todo o ano. (As informações ão da SMS)

Cabanagem


O transcurso dos 180 anos da Cabanagem, um dos fatos históricos mais marcantes da história do Pará passou quase em branco no último dia 7 de janeiro, não fosse a lembrança de alguns poucos aficionados pelo tema, entre eles o jornalista Lúcio Flávio Pinto. “Uma data redonda devia ser aproveitada para lembrar o fato histórico, difundi-lo mais, estimular sua abordagem por novos autores, reeditar obras importantes, promover debates e assim forçar a literatura histórica nacional a mudar sua atitude”, disse ele.



Cabanagem foi uma revolta social ocorrida no Império do Brasil, na então província do Grão-Pará, estendendo-se de janeiro de 1835 a 1840, durante o período regencial brasileiro. Marcado por um cenário de pobreza extrema, fome e doenças, o conflito existiu muito devido à irrelevância política à qual a província foi relegada ao Príncipe Regente após a Independência do Brasil. Dado o seu saldo de mortos exorbitante e a chacina de povos promovida pela coroa, a Cabanagem é um dos maiores conflitos já ocorridos na história do país.

quarta-feira, setembro 03, 2014

Artigo

Eleições limpas valorizam civismo
Ariovaldo Caodaglio*

A votação direta e soberana para presidente da República e os demais cargos eletivos, uma conquista política e pacífica da população brasileira, é o momento maior da democracia. É a oportunidade de discutir os problemas e outorgar as soluções àqueles políticos que mais se comprometam com os anseios da sociedade. Por tudo isso, os debates, a propaganda eleitoral no rádio e TV, os comícios, cartazes, “santinhos” e todo material promocional permitido por lei são legítimos para a interação entre eleitores e candidatos.

Em meio à grande festa democrática das eleições brasileiras, contudo, partidos, candidatos, cabos eleitorais, militantes e todo o eleitorado precisam adotar uma atitude cívica quanto à limpeza das cidades. O ótimo ambiente que se tem verificado nas eleições, de ordem, paz e exercício consciente do direito e do dever do voto, ainda não avançou no tocante ao meio ambiente urbano. No pleito de 2012, por exemplo, quando elegemos prefeitos e vereadores, as cidades foram sujas por milhões de “santinhos”, bottons, cartazes e outros materiais de campanha largados nas ruas e praças, além de saquinhos de papel e plástico, restos de comida e resíduos de diversos tipos. Tudo muito incoerente com o espírito cívico que deve caracterizar uma eleição.

Se avançamos no plano político desde a redemocratização, agora é preciso esse cuidado especial com o meio urbano. Sujar as ruas contraria os discursos de todos os políticos. Alguns deles defendem de modo fervoroso o meio ambiente e o fazem constar de suas plataformas programáticas. E o eleitor acredita! Tanto assim que os partidos com propostas voltadas à melhoria do ambiente urbano, que promovem a qualidade da vida, saíram vitoriosos nas urnas em 2012. Segundo levantamento divulgado após as eleições municipais, algumas legendas que seguem essa linha dobraram o número de vereadores eleitos. Nomes conhecidos pela defesa da responsabilidade socioambiental obtiveram votações expressivas e figuraram na liderança dos votos.

Com certeza, a questão ambiental e o desenvolvimento urbano também serão temas muito presentes nas eleições gerais deste ano. É mais uma oportunidade de demonstrar coerência, estimulando os cabos eleitorais, a militância e os eleitores a não jogarem papel e resíduos nas ruas, utilizarem lixeiras e deixarem as cidades limpas. Espalhar nas calçadas e ruas milhões de “santinhos” e folhetos, em comícios e nos dias da votação, não interfere no resultado das eleições. Trata-se de imenso desperdício de papel e de um péssimo exemplo para as novas gerações.

Nos dias de votação na cidade de São Paulo, em 2012, as empresas responsáveis pela limpeza urbana tiveram de montar operação extraordinária, e o volume de resíduos sólidos retirado das ruas foi três vezes maior do que a média diária. Ou seja, o comportamento inadequado dos protagonistas das eleições — eleitores, candidatos, militantes e partidos — exigiu a mobilização de imenso contingente de trabalhadores agentes ambientais, turnos extras de trabalho ao planejado inicialmente e custos adicionais para o poder público.

Este ano, quando os brasileiros irão às urnas pela sétima vez, desde a redemocratização, para eleger o presidente da República pelo voto direto, já é hora de todos demonstrarem responsabilidade e civismo também quanto à limpeza de suas cidades. As eleições representam oportunidade de interferir na história, melhorar o país e solucionar problemas. Serão ainda melhores se todos contribuírem para que transcorram em cidades limpas.

*Ariovaldo Caodaglio, cientista social, biólogo, estatístico e pós-graduado em meio ambiente.

Instituto Hozana Lopes de Abreu realiza 2ª mostra cultural

Os moradores do Jardim União e imediações tiveram a oportunidade de participar, na noite da última sexta-feira, dia 29, da 2ª Mostra Cultural promovida pelo Instituto Hozana Lopes de Abreu, que atende crianças e adolescentes no bairro da Liberdade. A mostra, que teve o apoio da SINOBRAS através do Instituto WMA, foi realizada no Núcleo de Extensão que é um ponto de apoio da Biblioteca Hozana Lopes e está localizado no bairro Jardim União.

O evento teve a participação dos grupos de teatro, dança e circense formados por crianças e adolescentes das duas comunidades, que durante dois meses participaram de cursos, a exemplo da oficina de arte circense que formou novos palhaços mirins. A partir de agora, alguns dos participantes da oficina serão integrados à Turma do Sorriso, grupo de palhaços do Instituto, formado atualmente por pouco mais de 50 pessoas entre crianças e adultos.

Segundo Lara Borges, coordenadora do Instituto, “é uma grande satisfação poder contar com o apoio de empresas como a SINOBRAS, que se disponibilizam a desenvolver a cultura em nossa cidade e criar a possibilidade de melhorar a qualidade de vida de crianças e adolescentes em situação de risco”, afirmou.

OAB criará departamento para cuidar de casos de violência contra advogados

Durante reunião do Colégio de Presidentes de Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil, que ocorreu em Brasília, o presidente da OAB Pará, Jarbas Vasconcelos, pediu a criação de um departamento de atuação nacional e outro específico para cada seccional, para monitorar, controlar e acompanhar casos de violência contra advogados.

A proposta de Vasconcelos, aceita por unanimidade pelos demais colegas, será levada à deliberação na próxima sessão plenária do Conselho Federal da OAB, no dia 15 de setembro.

Em seu discurso, o presidente da OAB paraense lembrou que dezenas de advogados foram assassinados nos últimos anos devido ao exercício da profissão. “Trata-se da nossa liberdade profissional em jogo, algo de mais valioso que temos. Nossa liberdade sofre mais ataques do que a dos jornalistas, por exemplo. O fato é que ser advogado se tornou a atividade profissional mais perigosa do mundo, e o que temos visto é uma impossibilidade de preservar direitos quando o universo avança no sentido contrário, do cerceamento às liberdades”, disse.

Vasconcelos ressaltou que a OAB tem uma comissão nacional e uma procuradoria de defesa de prerrogativas, mas há carência de estatísticas sobre casos de violência. “Não temos um departamento que monitore estatisticamente todos os casos de violência contras as prerrogativas, inclusive assédio e, infelizmente, mortes. Não sei se alguma seccional consegue, mas hoje somos incapazes de responder certamente quanto aos casos de sequestros, assassinatos e outros crimes mês a mês, semana a semana”, afirmou. (Com informações da assessoria de imprensa da OAB)

Hospital Regional presta assistência religiosa

Cumprindo o que determina a legislação brasileira, o Hospital Regional Público do Sudeste (HRSP) Dr. Geraldo Veloso, em Marabá, tem prestado assistência religiosa a pacientes. A medida serve de bálsamo para muitos internos e também seus familiares, em momento difícil, principalmente aos que estão na UTI.

Evangélicos e católicos do Movimento de Renovação Carismática promovem visitas nas tardes de segunda, quinta e sexta. Além disso, uma missa e um culto são realizados todo mês, segundo informou a enfermeira Karla Emanuelle Silva Luz, do Grupo de Trabalho de Humanização (GTH) do Hospital, que coordena as ações.

Segundo Karla Luz, todos os religiosos que fazem as visitas passam por capacitação antes, recebendo orientações sobre as normas e rotinas do hospital, cuidados com infecção hospitalar, assim como não fazer o assédio religioso, mas garantindo assistência espiritual, que é um aliado no processo de convalescência do paciente.

Ainda segundo Karla Luz, entre os objetivos da assistência religiosa está o respeito às convicções religiosas de cada um, assim como oferecer uma palavra de alívio, conforto, paz, coragem e esperança tanto aos usuários e acompanhantes quanto aos colaboradores do Hospital.

“Deve também promover oportunidade de encontro consigo próprio, de aprofundamento do sentido da vida, de redescoberta do amor dos outros, de crescimento na relação com Deus”, completa Karla Luz.(Assessoria do HRSP)

Eleições
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou dados preliminares sábado (30/8) apresentando que as eleições gerais de 2014 deverão apresentar com um número recorde de colaboradores voluntários. Dos mais de 2,4 milhões de mesários distribuídos em todo o país, cerca de 1,3 milhão deverão ser voluntários.

Eleições II

Os dados oficiais só serão atualizados e fornecidos pela Justiça Eleitoral após o fim do pleito, mas a estimativa é que haja um aumento significativo em comparação ao número registrado na última eleição. Em comparação, dos mais de 2,1 milhões de mesários das eleições de 2010, apenas 404.723 eram voluntários.

terça-feira, julho 22, 2014

Beach Park entre os melhores do mundo



Dois destinos muito procurados pelos marabaenses quando em férias, ou visitas ao Nordeste ou ao Centro-Oeste estão na lista dos 15 melhores parques aquáticos do mundo. O Beach Park, no Ceará, foi eleito o segundo melhor do mundo e o Hot Park, de Caldas Novas (GO), ficou em sétimo lugar. A aferição é da TripAdvisor.

segunda-feira, julho 21, 2014

Aeroporto de Marabá receberá caminhão de combate a incêndio

Os aeroportos de Marabá, Altamira e Santarém receberão caminhões de combate a incêndio da Secretaria de Aviação Civil (SAC). O município de Marabá já recebeu dois veículos, que vão trabalhar na segurança das operações e dos passageiros, sendo que o investimento é de aproximadamente R$11 milhões. Além dos caminhões, os aeródromos ainda serão modernizados com recursos do Programa de Investimento em Logística: Aeroportos, coordenado também pela SAC.

Cada um dos caminhões contra incêndio aeroportuário tem capacidade de armazenar 6,1 mil litros de água e 780 litros de espuma. O jato do canhão de teto lança, além de água e espuma, pó químico, e alcança uma distância de 70 metros. O canhão do pára-choque chega a 46 metros. O display que mostra “comportamento” do veículo (quantidade de água, pressão do jato etc) foi modernizado para dar mais segurança ao operador que trabalha de dentro ou de fora do caminhão durante a emergência.

O Pará conta com 24 aeroportos incluídos no Programa de Investimento em Logística: Aeroportos. São eles: Almeirim, Altamira, Breves, Cametá, Castanhal, Conceição do Araguaia, Dom Elisão, Ilha de Marajó, Itaituba, Jacareacanga, Marabá, Monte Alegre, Novo Progresso, Oriximiná, Porto de Trombetas, Ourilândia do Norte, Paragominas, Parauapebas, Redenção, Rurópolis, Santana do Araguaia, Santarém, São Félix do Xingu, Tucuruí. Quatro estão em fase de Estudo Preliminar. 

terça-feira, março 05, 2013

Aftosa: Pará pode ser considerado livre em 2013

No final de janeiro de 2013, as últimas propriedades rurais no Pará que ainda aguardavam o resultado dos novos testes de controle da febre aftosa tiveram confirmada a negatividade sorológica dos animais sentinelas. Com esse resultado favorável, foram encerradas as atividades de campo do inquérito soroepidemiológico no Estado do Pará, onde foram testadas mais de 13 mil amostras, coletadas em 382 propriedades, em 58 municípios.

Depois de cumprir todas as exigências do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o Pará se prepara para receber o reconhecimento nacional de status livre de febre aftosa, o que está previsto para acontecer ainda no primeiro semestre de 2013. A expectativa é que em 2014 o Estado receba o reconhecimento internacional.

Mas antes, por decisão do Mapa, é preciso aguardar a confirmação da ausência da circulação viral nos Estados vizinhos do Nordeste - Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas.

INVESTIMENTOS
Para erradicar a febre aftosa do território paraense, só em 2012 a Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) investiu na melhoria da saúde animal R$ 6.615.705,60, referente ao convênio firmado com o Ministério da Agricultura, valor acrescido dos 10% de contrapartida estadual. Em 2011, o repasse foi de R$ 10. 788.780,80, totalizando em dois anos R$ 17.404.486,49.

Para atender a defesa vegetal, o convênio com o Mapa repassou R$ 3.332.052,00, no período de 2011 a 2012. O total de recursos para o Estado, destinados a ações de defesa animal e vegetal, em 2011 e 2012 foi de R$ 20.736.538,49. O convênio com o Mapa, em vigência até 2015, totalizará R$ 59.282.505,49.

Os investimentos do Estado e do governo federal se refletem nos resultados atuais. “Para que o mercado externo esteja atento aos produtos paraenses de origem animal e vegetal, a orientação é reforçar o trabalho da defesa agropecuária, a fim de evitar a entrada de pragas e doenças, e manter a vigilância constante em nossas fronteiras”, ressaltou Mário Moreira, diretor geral da Adepará.

Para contribuir com o trabalho de fiscalização e atenção à defesa animal e vegetal, recentemente a Adepará entregou mais 15 veículos e 10 motocicletas aos municípios de Tucuruí, Altamira, Tucumã, Itaituba, Redenção, São Geraldo do Araguaia, Novo Progresso, Marabá, Xinguara, Santana do Araguaia e Conceição do Araguaia. No último ano, a defesa agropecuária no Estado recebeu cerca de 200 veículos novos. Os investimentos permitem que as ações de fiscalização e de defesa animal e vegetal sejam executadas nos 144 municípios.

CLASSIFICAÇÃO
Quanto à classificação sanitária do Estado, a Área I, que está livre da febre aftosa com vacinação, reúne 44 municípios das regiões sul e sudeste, e as áreas II e III, ambas consideradas de médio risco, abrangem, respectivamente, 67 municípios do nordeste e 32 municípios das regiões do Marajó e Baixo Amazonas.

Esse cenário contribui para a abertura de novos mercados. Atualmente, o Pará é o 4º maior produtor de carne e o maior exportador de boi em pé do país. Em 2012, o total de bovinos e bubalinos exportados vivos chegou a 388.188.

O rebanho do Pará, hoje, é de 19.483.636 de bovinos e bubalinos, distribuídos por 108.412 propriedades rurais. O Estado tem 15 matadouros frigoríficos SIF (Serviço de Inspeção Federal) e 12 matadouros frigoríficos SIE (Serviço de Inspeção Estadual), e 26 laticínios SIF e 23 SIE.

A maioria do rebanho bovino (76,61%) está nos municípios da Área I, totalizando 14.773.673 cabeças. A Área II concentra 14,99% do rebanho, o equivalente a 2.889.660 cabeças, e a Área III detém 8,4% do rebanho (1.620.304 animais).

Na área I, com 44 municípios, Tucumã tem 3.112.982 de cabeças, o equivalente a 16,1% do rebanho da área; Redenção tem 2.592.431 de animais (13,4%), e Marabá, 2.033.810 de cabeças (10,5%).

Na região nordeste (Área II), os municípios com os maiores rebanhos são Rondon do Pará, com 627.931 animais - 3,27% do total da área; Paragominas, com 628 mil cabeças; Capanema, com 309 mil cabeças e Capitão Poço, com 273 mil.

Santarém, Oriximiná, Soure, Breves e Almeirim são os municípios que reúnem os maiores rebanhos bovinos na Área III. Em Santarém o total de animais é de 439.386; em Oriximiná, 381.061 e em Soure, 326.464. (Ag. Pará)

Marabá: Sai a Trip entra a Azul


A primeira aeronave com bandeira da companhia Azul Linhas Aéreas pousou no Aeroporto “João Corrêa da Rocha”, em Marabá, na manhã de sexta-feira, 1º de março. A empresa comprou em 2012 a Trip, que já atuava aqui e, portanto, está usando os slots desta última. Slots são as permissões de voo e decolagem nos aeroportos.

Com isso, saem os Embraer 190 da Trip e entram em cena os jatos Embraer 195, de 118 lugares. Apesar da integração das duas empresas, a fusão total das operações só deve estar completa em junho.

Turismo
O Estado do Pará recebeu, no ano passado, um total de 777.004 turistas. Eles deixaram uma receita superior a R$ 380 milhões. Os dados são da Secretaria de Estado do Turismo (Setur) e do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o Estado recebeu 11,84% mais visitantes em 2012 em relação a 2011.


E o aço vai mal

O desânimo da Vale com a Aços Laminados do Pará tem tudo a ver com a leitura sobre o mercado de aço. A poderosa ThyssenKrupp, sócia da mineradora na siderúrgica do Rio de Janeiro, a CSA, irmã mais velha da Alpa, está tentada a vender suas unidades deficitárias na América Latina, segundo a agência Reuters.

O grupo alemão pode se desfazer da divisão Steel Américas e negociar com empresas como a japonesa JFE Steel e a ArcelorMittal. As unidades do grupo foram atingidas por estouros de orçamento, atrasos de projeto e baixa demanda.

Da política local

No grupo de apoio ao prefeito João Salame não falta quem sonhe com a unção dele para disputar cadeira de deputado estadual em 2014. É só o que se fala nos corredores da Câmara Municipal, por exemplo. Um dos que estaria de olho nas urnas é o vereador Ubirajara Sompré (PPS). Júlia Rosa (PDT) não fala no assunto, mas seu nome também é cotado.

Quem pertence ao grupo também e com certeza vai concorrer é a deputada Bernadete Ten Caten (PT), esposa do atual vice-prefeito e que já está no segundo mandato consecutivo. Ela vinha visando cadeira de deputada federal, porém não quer fazer concorrência a Zé Geraldo, com quem tem parceria na mesma tendência do PT.

Por falar em Ubirajara, o vereador índio empregou em seu gabinete o colega de PPS e ex-vereador Edivaldo Santos. Este último está mesmo na torcida para que o titular se eleja estadual, pois é o atual suplente do partido.

terça-feira, janeiro 29, 2013

Repórteres sem Fronteiras

Leia o relatório do Repórteres sem Fronteiras sobre o mapa da mídia no Brasil.

Clique na imagem abaixo:

Reunião vai avaliar uso de agrotóxicos em alimentos

Técnicos do Departamento de Vigilância Sanitária (DVS) da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) estarão reunidos com representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta terça-feira (29), em Belém. Eles vão avaliar os níveis de resíduos de agrotóxicos nos alimentos in natura que chegam à mesa do consumidor paraense. Entre outros assuntos em pauta, estão os resultados das fiscalizações realizadas em 2011 e uma parcial do que foi feito em 2012.

A reunião segue o protocolo do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para), criado pela Anvisa em 2001. o "Para" tem o objetivo de avaliar a qualidade dos alimentos em relação ao uso de agrotóxicos. A exposição de pessoas aos agrotóxicos pode ser atribuída ao consumo de alimentos oriundos da produção agropecuária e ao contato direto, no caso dos aplicadores rurais e/ou manipuladores, ou ainda ao contato indireto, como no caso das populações que estão sujeitas à aplicação de agrotóxicos para controle de vetores das endemias. São analisadas algumas culturas selecionadas na Ceasa, nas feiras e supermercados, como alface, banana, batata, cenoura, laranja, maçã, mamão, morango e tomate.

Informe técnico do DVS da Sespa complementa que durante a reunião ainda serão colocados em pauta os seguintes assuntos: embasamento legal para execução das ações; documentos a serem fornecidos no ato da fiscalização; coletas fiscais de amostras; integração de gerentes e controle de qualidade; cadastro de produtores, distribuidores e abastecedores e rastreabilidade.

Além da Sespa e da Anvisa, estarão presentes técnicos do 1º Centro Regional de Saúde e do Departamento de Vigilância Ambiental da Sespa, da Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde de Belém; da Associação Paraense de Supermercados (Aspas) e da Central de Abastecimento do Pará (Ceasa). (Ag. Pará)

Diácono é ordenado padre em Marabá

O Santuário de Nossa Senhora de Nazaré, na Folha 16, esteve lotado na missa do último domingo (27), com fiéis e padres de todas as paróquias da Nova Marabá reunidos para presenciar a ordenação presbiteral do agora padre Patrick Fernandes da Costa, de apenas 25 anos. Foi a primeira ordenação presidida pelo novo bispo da Diocese de Marabá, dom Vital Corbellini e a celebração foi coberto de emoção do ordenado e de seus familiares.

Patrick Fernandes da Costa cursou dois anos de Filosofia no Paraná e mais quatro anos de Teologia em Belém. Em 14 de julho de 2012 foi ordenado diácono e agora chega a padre. Com idade mínima permitida para ordenação, ele se diz muito feliz com esse momento da sua vida.

O novo padre é de origem capixaba e teve entre os parentes que vieram prestigiá-lo, a presença das avós Luiza Formentini e Florisbela Casé, as quais entraram na igreja carregando uma imagem de Nossa Senhora de Nazaré, além dos pais de Patrick, Mirtes Aurélia Formentini e Jodair Fernandes da Costa e irmãos.

A ordenação presbiteral foi uma celebração longa, com 36 momentos, segundo o caderno distribuído aos fieis. O rito contou com eleição, testemunho de um leigo, ladainha, imposição das mãos, prece de ordenação, vestição da estola e da casula, unção das mãos, entrega do pão e do vinho e abraço da paz do bispo e dos presbíteros (demais padres).

O novo padre exercerá ministério em Parauapebas a partir de fevereiro, onde será vigário paroquial na Paróquia de São Sebastião. A primeira missa rezada por ele já na condição de padre será nesta quarta-feira, no mesmo Santuário de Nossa Senhora de Nazaré, na Nova Marabá, a partir das 19h30. “Aproveito para convidar a todos os fiéis da igreja para esta missa”, dizia ontem Patrick da Costa.

Mais um nome nos bastidores da Amat

Surge um terceiro nome postulante à presidência da Associação dos Municípios do Araguaia e Tocantins (Amat-Carajás). É o prefeito de Ourilândia do Norte, Maurílio da Cunha, o Maguila (PSC). Ele teria sido convencido pelo presidente estadual do seu partido, o deputado federal Zequinha Marinho.

Os outros dois nomes que já estariam trabalhando nos bastidores são do prefeito de Itupiranga, Benjamin Tasca (PT) e de Rondon do Pará, Cristina Malcher (PSDB), esta última do partido do governador Simão Jatene.

Ainda não está certa a data para a Assembleia Geral Ordinária voltada à eleição da diretoria da entidade, mas deverá ser logo após o Carnaval, em Marabá.

Hospital particular monta sua própria usina de oxigênio

Hospital particular tradicional em Marabá e hoje controlado pela Unimed Sul do Pará, o Climec recebeu na última semana o equipamento que vai lhe permitir ter sua própria usina de oxigênio medicinal. A novidade já deve entrar em operação esta semana, segundo apurou o blog, e garantirá à unidade economia em comparação ao produto vendido no mercado, que é bem restrito.

A fotografia do equipamento sendo movimentado por um guincho no pátio do hospital foi postada ontem em uma rede social pelo administrador Eugênio Alegretti, comemorando o fato de ser o primeiro do gênero em Marabá. Mais tarde, em linha com a Redação, o presidente da Unimed, médico Jorge Bichara, dava mais detalhes sobre a aquisição, que envolve investimento total de R$ 500 mil.

São, na verdade, duas unidades, uma principal e uma sobressalente de igual capacidade. Cada uma tem capacidade de produzir até 8 mil metros cúbicos por mês de oxigênio medicinal. O Climec deve demandar só a metade disso num primeiro momento. “O consumo de oxigênio do hospital é muito grande. Com isso, optamos por ter a nossa própria usina”, comenta Bichara.

A providência acompanha uma série de investimentos estruturais feitos para o advento da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) adulto que o hospital inaugura entre março e abril de 2013. Serão os seis primeiros leitos de UTI particular do sul e sudeste do Pará, segundo a cooperativa médica.

Na mesma data da inauguração da Terapia Intensiva será aberta toda uma ala nova do Climec, que passará a ter 32 leitos no total. O próximo passo, a partir de então, será a UTI neonatal e a construção de um Centro de Material Esterilizado.

Ainda sobre a usina de oxigênio medicinal, trata-se de equipamento nacional, trazido de São Paulo, nos mesmos moldes do que já utilizam hospitais de médio porte no Maranhão e no Tocantins.

segunda-feira, janeiro 21, 2013

Saci, a vítima passiva do sistema

Em Marabá, todos sabem o que é o Saci (Serviço de Atendimento ao Cidadão) e como funciona. O nome, porém, acabou incorporando um significado bem diferente do que o que fora idealizado. Ao invés de ser tido como um facilitador da vida do cidadão comum, virou um microcosmos da burocracia que impregna o serviço público brasileiro. E olha que mexer com gente dá voto, dizem os politiqueiros. Porém, no caso de Marabá, sempre foi mais importante entregar esse órgão a cabide de emprego, sucateando o bom atendimento e premiando a troca de favores.

O que me levou a escrever hoje sobre este tema foi o resultado de recente reportagem do CORREIO DO TOCANTINS sobre o órgão, onde ficou bem claro que o governo mudou e o modelo está fadado a ser o mesmo. Esta semana, a secretária de Assuntos Comunitários, pasta que manda no órgão agora, dava entrevistas garantindo que vai descentralizar o Saci e falando até em abrir uma unidade na Velha Marabá, no prédio da antiga feirinha. Hum?!

Vejo as afirmações da secretária bem mais como a empolgação de quem está chegando agora, do que a expressão da realidade do sistema. Outros antes dela fizeram grande alarde prometendo construção de um prédio novo na Nova Marabá, pois o velho terceiro piso do Centro Administrativo não oferecia condições. O tempo passou e... nada mudou. É desesperador que um cadeirante ou alguém de muletas tenha de enfrentar três lances de rampa para chegar ao pé do balcão.

Tem mais, depois de um período agudo de crise do órgão no último governo, quando usuários passavam a noite e madrugada na porta do prédio e a situação gerou inúmeras reportagens no CT, na TV e no rádio, algum tecnocrata ‘espertinho’ teve uma grande ideia. Ampliar a capacidade de atendimento? Não, claro. Criar um dia apenas de distribuição de senhas, no caso a segunda-feira, e dispensar qualquer outro que se apresentasse ao local nos demais dias sem a senha em mãos.

Muito ‘espertinha’ a manobra, dentro do conceito do ‘jeitinho brasileiro’ e, obviamente, um atentado à inteligência e aos direitos do cidadão que tanto precisa dos serviços. A providência acabou com a fila diária, mascarando que o atendimento tivesse melhorado, porém atendendo o mesmo contingente de sempre, e às vezes nem isso. A demanda continuou a mesma e os agendamentos podem jogar um usuário para até um mês depois.

Inaceitável, revoltante, desumano. Não há outros adjetivos, me perdoem. Só vejo um propósito no sucateamento e no primitivismo do atendimento do Saci: privilegiar o clientelismo. Deixar nas mãos do gerente do órgão, seja ele quem for e em que gestão, o poder de privilegiar os seus, fazendo média com alguém por agendamentos mais curtos ou por pular a fila.

Tem mais, o Saci tem na sua essência a necessidade de parceria entre os órgãos do Estado e do Município, porém é sabido que estas duas instâncias vivem às farpas, com prefeitos e governadores que não se dão bem e o panorama não é diferente nos dias de hoje. A carteira de identidade, por exemplo, é um dos documentos mais procurados e é emitido pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup), órgão estadual.

O Saci é primo do Vapt-Vupt, de Goiânia (GO), um serviço que se não é de excelência ali, é pelo menos mais humano e ágil, com estrutura, recursos financeiros e agências espalhados por vários bairros, pois o pobre, aquele que mais precisa, não tem condições de se locomover a quilômetros.

É sonho, e apenas sonho até hoje, que o Saci cumpra com o que diz o seu nome e forneça cidadania a quem dela precisa. É pedir muito? Claro que não.

Prefeito denuncia que existia “mensalinho” na Prefeitura


Uma declaração feita pelo atual prefeito de Marabá, João Salame Neto (PPS) na manhã desta sexta-feira (18) promete dar o que falar e toma tons de denúncia grave. Em discurso a homens do DMTU e da Guarda Municipal, no auditório de uma faculdade, o gestor disse explicitamente que existia ‘mensalinho’ no governo anterior e que uma lista que chegou as suas mãos dá até os valores que alguns vereadores recebiam, alguns na casa dos R$ 40 mil. Apesar disso, ele não declinou os nomes de quem teria recebido quantias.

A fala de Salame aconteceu no momento em que ele revelava vir recebendo pressão de vereadores por contratações, ao que ele afirma vir se esquivando com o discurso de que só vai contratar pessoal realmente necessário e para trabalhar efetivamente.

“Já avisei para os vereadores, são todos meus amigos, mas essa conversa acabou. Dar dinheiro para vereador todo mês, acabou. Não existe mais esse negócio. O tal do mensalinho. Existia na Prefeitura, vocês pensam que não? Eu vi uma relação outro dia e tinha vereador que pegava até R$ 40 mil por mês. R$ 10 mil, R$ 30 mil. Então, essa brincadeirinha acabou. Nós vamos moralizar essa prefeitura”, bradou o prefeito ao microfone.

A fala do gestor joga novos holofotes sobre a atuação da Legislatura passada da Câmara Municipal que já sofreu grande ônus da desastrosa reta final do governo. A instauração de Comissão Processante e análise de CPI apenas nos últimos dias do período foi criticada por setores da sociedade, sobretudo pelos sindicatos de servidores públicos.

A própria revelação recente de que a Legislatura passada aprovou o aumento dos salários de vereador de menos de R$ 6 mil para R$ 9 mil, quando muitos servidores ainda têm atrasados a receber, não repercutiu bem. O de prefeito, na mesma leva, passou de R$ 17 mil para R$ 25 mil. Até os secretários tiveram a remuneração elevada para R$ 9 mil. Quanto a esse tema o novo prefeito também se manifestou em outra ocasião, chamando de “imoral” tal reajuste e prometendo enviar projeto à Câmara para diminuir em 20% os próprios vencimentos.

PRESSÃO
Outra revelação bombástica do prefeito em caso no qual ele também não declinou nomes, foi de que está sendo assediado por empresários que têm dinheiro a receber de serviços prestados ao governo anterior, com propostas incisivas e maliciosas.

“Se eu quisesse, hoje, com 15 dias de governo, eu já estaria milionário. Só para vocês terem um exemplo, teve um dia, no início do governo, que um cidadão foi na minha casa e disse que tinha R$ 500 mil pra receber da prefeitura e que se eu pagasse ele me dava a metade. R$ 250 mil eu enfiava no bolso”, narrou Salame.

Nesse ponto, o gestor voltou a garantir que não pagará notas que não tenham sido empenhadas e que as empresas interessadas em ainda receber por algum serviço prestado terão de requerê-lo na Justiça. “Não sou obrigado a pagar e já avisei que eu vou recorrer até ao Barack Obama. Pode entrar na Justiça que se eu precisar chegar ao Barack Obama eu vou. Se eles sabiam da irresponsabilidade que estava instaurada na prefeitura então por que continuaram vendendo?”, questionou.

CENTRALIZAÇÃO
Outra fórmula que Salame diz ter encontrado para frear os gastos e fechar as torneiras na gestão foi esvaziar os poderes dos secretários municipais, tirando destes a decisão sobre contratações ou sobre compras. “Antigamente tudo que era secretário contratava gente, comprando pra secretaria, mas não tinha planejamento algum. Então você imagina vinte e tantos secretários comprando e contratando. Deu no que deu e quem pagou o pato? A maioria dos servidores e a sociedade que não tem um serviço que preste”, declarou.

As compras estão agora centralizadas na Secretaria Municipal de Administração, como adiantado outro dia pela coluna Repórter Tocantins, sob responsabilidade do ex-vereador Ademir Martins (PT), titular dessa pasta.

quarta-feira, dezembro 26, 2012

Liah tem reencontro com suas origens em Marabá



Compositora, instrumentista, intérprete e dona de uma voz marcante na música. Esta é a paraense Liah Soares, 32 anos, segunda colocada no The Voice Brasil, da Rede Globo em 2012. Na região para passar o Natal com os pais, que moram em São Domingos do Araguaia, a artista gravou entrevista coletiva em Marabá, no dia 22, fez revelações sobre os bastidores do programa, falou sobre a carreira, projetos, Pará e do convite que recebeu de Boninho para se apresentar no reality Big Brother Brasil.

Questionada quanto à vitória da colega brasiliense Ellen Oléria, no programa, Liah diz que o prêmio ficou em boas mãos, que tem um grande respeito por todos os participantes e que não está frustrada. “Ela é uma artista incrível e era uma competição. É lógico que eu queria ganhar, mas tudo o que aconteceu para mim foi maravilhoso, foi uma grande experiência e estou muito feliz, satisfeita”, respondeu a artista. Embora a emissora carioca não tenha divulgado oficialmente as colocações das quatro finalistas, Liah foi avisada por repórteres da Rádio Globo de que ficou em segundo lugar, com diferença de 4% para Oléria.

Sobre a convivência com Daniel, que era o seu técnico, ou mentor no programa, a cantora diz que o contato não era tão grande, uma vez que os artistas não ficavam confinados e mantinham suas agendas de shows fora da atração. Apesar disso, ela relata que aprendeu muito com o sertanejo e trocou experiências fundamentais. “Conversávamos sobre repertório e ele sugeria algumas coisas. Mas devo destacar o respeito que ele tinha por mim. Sempre dizia que eu, melhor do que ninguém, saberia o que era melhor. É uma pessoa muito simples, humilde e ética, e isso é uma grande inspiração”.

PARÁ
Apesar de uma trajetória musical construída desde a adolescência, e hoje já profissional, com discos gravados, canções de sua autoria nas vozes de cantores renomados, Liah ainda era uma desconhecida para muitos paraenses até o The Voice. A artista reconhece isso e vê, agora, uma oportunidade de contribuir com a sua imagem para reforçar a projeção da música do seu estado de origem no cenário nacional.

“O Pará sempre foi um estado marcado por diversidade artística. Quando criança eu ouvia muito carimbó, Mestre Verequete, Pinduca, Fafá de Belém, Leila Pinheiro. Acompanho agora o sucesso que vêm tendo a Banda Calypso e a Gaby Amarantos, e fico feliz de poder estar mostrando um outro lado do Pará, que aqui também temos MPB. O Brasil precisa desta diversidade”, opina.

RELEITURAS
Liah foi muito elogiada pela crítica durante o reality por ter protagonizado releituras de grandes sucessos, o que, na visão de muitos, era um risco que ela estava correndo. Foi assim logo na estreia, quando ela apresentou um solo em voz e violão com “As rosas não falam”, de Cartola. Outra versão marcante foi “Tente Outra Vez”, de Raul Seixas, esta já na fase final.

“Era uma mensagem que eu queria deixar para os participantes e para o Brasil. Independente de me garantir vitória ou não, eu queria passar isso, de que é preciso ter sempre fé em Deus, fé na vida. A nossa luta é diária”, respondeu, explicando que tudo o que cantou foram músicas que marcaram a sua vida.

Sobre os planos para a carreira de agora em diante, Liah destaca que quer gravar o seu primeiro DVD, algo que ainda não conseguiu, embora tenha clipes entre os mais vistos do Youtube. “Eu já vinha planejando isso bem antes do The Voice e agora isso se tornou bem mais próximo. Eu quero fazer um DVD com essas releituras de clássicos que cantei no programa, mesclando com as minhas músicas. Vou chamar artistas que admiro e amigos para participarem. Também quero uma turnê pelo Pará”, projeta.

DEDICAÇÃO
Liah também foi instada a dar dicas a quem, diante do exemplo dela, queira tentar a carreira artística, ou mesmo batalhar por projeção nacional na música. Quanto a isso, a cantora sugeriu que a pessoa tenha a real dimensão do que é a sua aspiração e saiba que vai ter de ser persistente e batalhar bastante. “Não há fórmulas. Eu estou há muitos anos nessa luta. Seja fiel a sua identidade e não desista, pois muitos nãos eu ouvi, fiz discos com muito carinho para chegar a todo o Brasil e eles não aconteceram, mas estava fazendo algo do meu coração”.

REALITY
Um dos principais executivos da Globo e diretor de núcleo, Boninho foi outro que se encantou com a voz e o perfil de Liah Soares a ponto de externar isso a ela nos bastidores. Ele disse à cantora que ela levou inovação ao programa e lhe fez um convite que ela revelou ao CORREIO DO TOCANTINS: “O Boninho foi o grande idealizador do The Voice. Ele elogiou o meu trabalho e me chamou para cantar no Big Brother Brasil e, com muita honra, eu vou”.

Além de Lulu Santos, Cláudia Leitte e Carlinhos Brown, a paraense também recebeu cumprimentos de outros ícones da música, como Ivan Lins e Milton Nascimento. “Estou fechando um ciclo maravilhoso na minha vida para entrar em outro”.

Depois do Natal, Liah embarca para o Sul do país e deve passar o Ano Novo em Florianópolis (SC). No dia 12 de janeiro ela vai se apresentar em Belém, no aniversário da capital. Nesta segunda-feira, dia 24, ela participa de seção de autógrafos a CDs seus na Leolar Magazine da Cidade Nova das 10 às 12 horas e, à tarde, na Leolar da Folha 31, das 15 às 18 horas.

Ao final da entrevista do último sábado, no Itacaiúnas Hotel, ela recebeu um exemplar do CD Canto a Canto, do colega músico Dauro Remor e ainda deu uma palhinha para as pessoas ali presentes, cantando o seu mais recente sucesso, a música romântica “Sangrou”.